31 janeiro 2013

Conheça Eric-Emmanuel Schmitt, celebrado dramaturgo francês

Todas as pessoas que escrevem ou falam de Schmitt costumam iniciar seus textos ou conversas afirmando que, nos últimos dez anos, ele é o mais lido e aclamado escritor da França.

Eric-Emmanuel Schmitt nasceu no dia 28 de março de 1960, na França. Fez doutorado em filosofia e é considerado um dos maiores especialistas a respeito do escritor e filósofo francês Denis Diderot.

Em 1991, realizou sua primeira peça "La nuit de Valognes" encenada pela Royal Shakespeare Company, o que é não só uma honra, mas uma excepcional maneira de deixar seu nome em evidência.

A peça chamada "Le Visiteur", outra bela obra de Schimitt, é uma história baseada em um diálogo entre Freud e Deus. Em 1994 esta peça rendeu ao escritor 3 prêmios Molières.


Após esses eventos, o autor se tornou febre mundial e resolveu deixar seu trabalho de professor de filosofia na universidade de Savoie para se dedicar a escrever em tempo integral.

Com peças sendo encenadas nas cidades mais importantes do mundo, e tendo os atores mais consagrados disputando entre si para atuar como protagonistas em suas peças, Schmitt não só pode, mas deve ser considerado um dos melhores autores desse século.

Talvez um dos fatos mais interessantes sobre ele é que em pouco mais de 10 anos ele escreveu um número extremamente elevado de obras, incluindo peças, livros (ficção, e não ficção), inclusive roteiros para filme. E por ser um apaixonado por música, ele traduziu uma série de óperas para o idioma francês.

Outro fato sobre ele que deve agradar muito aos diretores de teatro com quem trabalha, é que ele acredita que o ator e o diretor podem conduzir suas idéias, de uma maneira mais eficiente e mais honesta, se tiverem a liberdade de alterar o texto original. Ele acredita que mantendo apenas 20% do texto escrito por ele, e dando ao diretor a liberdade de conduzir a peça e ao ator o direito de encarnar no papel, o espetáculo terá muito mais profundidade. Não é à toa que ele é considerado o mais genial dos autores contemporâneos.





Em uma entrevista, Schmitt afirmou:

"Em parte eu me tornei dramaturgo para poder expressar o que eu realmente sinto, usando o filtro da ficção. Eu preciso que outras pessoas me dêem suas vozes e corpos, eu não consigo me dizer. Os momentos em que estou usando essa máscara, são os momentos em que sou mais sincero".
A lista de prêmios que esse autor ganhou nos últimos 10 anos é imensa e considerada merecida por público e crítica.


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Das obras do autor que tive a oportunidade de ler, destaco: "O Evangelho segundo Pilatos" e a peça "Pequenos crimes conjugais" (que foi traduzida e adaptada por Paulo Autran, e montada no Brasil em 2007, com Maria Fernanda Cândido e Petrônio Gontijo).

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Mais sobre o autor, clique aqui (wikipedia).
Para conhecer o site do autor, clique aqui.

29 janeiro 2013

Robert Mckee critica hegemonia do audiovisual dos EUA


Fonte: UOL - Alberto Pereira Jr.


A pecha de guru dos roteiristas não incomoda Robert McKee, 71.
Autor de “Story” (1997), considerada a bíblia do roteiro, esse americano de Detroit, consultor de grandes estúdios, dedica-se há 30 anos a ensinar como contar boas histórias. “Na TV, no cinema e mesmo na literatura”, elenca, por telefone, do Rio.
Em sua segunda passagem pelo Brasil – a primeira foi em 2010 –, ministrou aulas no Programa Globosat de Desenvolvimento de Roteiristas, que terminou anteontem.
O ciclo foi motivado pela lei nº 12.485/2011, que regulamenta o setor da TV por assinatura e, entre outras medidas, fixa cotas de programação nacional (parte dela de produção independente) nos canais pagos.
Uma segunda edição do curso já está confirmada. Será de 12 a 17 de março, com a presença de Marta Kauffman, criadora de “Friends”, e Anthony Zuiker, produtor-executivo da franquia “C.S.I.”.
“[Essa lei] é ótima, uma maravilha”, avalia o mentor de nomes como Peter Jackson (“O Hobbit”). “O governo está forçando escritores e produtores nacionais a serem sérios e a olharem para seus próprios corações e relacionamentos. O Brasil é enorme: tem 200 milhões de pessoas e muitas subculturas.”

INVASÃO

McKee, cujos alunos já foram reconhecidos com 49 Oscar e 170 Emmy, entre outros prêmios, afirma se preocupar com a invasão da cultura hollywoodiana não só no cinema mas também na televisão mundial.
“A TV americana está em todos os lugares, e isso não é uma coisa boa. Nós precisamos de ótimos contadores de histórias internacionais para humanizar as sociedades em todo o planeta. Se uma sociedade tem o domínio sobre isso, encolhe e empobrece outras culturas”, observa.
Para ele, a produção audiovisual brasileira tem avançado. “Assisti, recentemente, à novela ‘Avenida Brasil’ [da Globo]. Achei encantadora, um material ótimo. Espero que leve a telenovela para outro patamar.”
Segundo o escritor, a TV nacional começou a olhar para as classes mais pobres, num movimento já realizado por filmes como “Cidade de Deus” e “Central do Brasil”. “Finalmente perceberam que a predominância de personagens burgueses ficou chata.”
Mas o que falta para o cinema e os programas de televisão do Brasil se firmarem no exterior?
“Diretores que escrevam roteiros originais. Esse não é um problema só do Brasil. Quando se faz uma adaptação de um romance que originalmente se passa na mente do personagem, e tudo o que se tem é o rosto do ator como expressão do que era a grande literatura, o filme se torna vazio”, diz ele.
Além de palestras e consultorias, Robert McKee tem contrato para mais cinco livros. Hoje, trabalha num tomo sobre personagens –balanceando os conceitos de “Story”– e noutro sobre ação. “Escreverei também sobre histórias de amor, comédias e, se ainda estiver vivo, sobre filmes de horror.”

Globosat investe em roteiristas

Programadora traz ao Brasil Robert McKee no 1º Programa Globosat de Desenvolvimento de Roteiristas; outras iniciativas serão implementadas


A Globosat está promovendo até domingo, 27, o 1º Programa Globosat de Desenvolvimento de Roteiristas, que traz ao Rio de Janeiro o mestre dos roteiros Robert McKee, nome prestigiado em Hollywood. A iniciativa é parte de uma estratégia da programadora das Organizações Globo de investir no mercado audiovisual nacional. No encerramento desta edição do programa, Letícia Muhana, consultora de programação da Globosat e diretora do canal Viva, divulgará a atração da próxima edição que acontecerá ainda neste quadrimestre.

“Com o novo marco regulatório e a atual situação da dinâmica de mercado de pay tv, é quase uma obrigação trazermos uma pessoa como ele para abrir um evento que estamos trabalhando ao longo do primeiro quadrimestre. Como é um programa de roteiristas, nada como um mestre como Mckee para estar aqui dando este kick off”, fala. McKee é o mais prestigiado e requisitado mestre na arte de escrever roteiros em Hollywood. Ele é autor do livro Story, considerado uma bíblia para roteiristas do mundo inteiro. Nos últimos 30 anos, formou milhares de roteiristas, como Peter Jackson, de “O Senhor dos Anéis”, e John Lasseter, de “Wall-E”. Entre as conquistas dos alunos de McKee se destacam 49 Oscars e 170 Emmys.

Para Letícia, a lei 12485 está incitando a Globosat a trabalhar fortemente com a produção independente de ficção e não ficção. “Nada mais oportuno, quase obrigatório, a gente ajudar o mercado de roteiro a se desenvolver, tentando inspirar e, de alguma maneira, contribuir para o treinamento deles. Isso no final das contas será revertido para o próprio mercado e evidentemente pra gente como Globosat e seus canais. É uma forma de estímulo e qualificação do próprio mercado e de seus talentos”, diz.

O seminário, gratuito, está tendo a participação de 250 pessoas, sendo parte delas profissionais da Globo, da Globosat e de produtoras parceiras. “Ficamos surpresos com a procura, só divulgamos no site e foram quase 1200 inscrições para as cem vagas abertas ao público de fora. Nosso programa será um marco para o mercado”, promete a executiva.


28 janeiro 2013

Festivais de cinema: inscrições no Chile e vencedores em Tiradentes

Inscrições abertas para festival de documentários no Chile


Estão abertas até o dia 5 de abril as inscrições para o Festival Internacional de Documentales de Santiago – Fidocs. O evento, que acontece na capital chilena de 24 a 30 de junho, terá uma competição latino-americana de longas-metragens e uma competição internacional de curtas-metragens.  Mais informações e inscrições no site: www.fidocs.cl.


Mostra de Cinema de Tiradentes anuncia vencedores

Fonte: CINEMA UOL
Veja a lista dos premiados da 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Melhor curta da Mostra Foco eleito pelo Júri da Crítica - "Meu Amigo Mineiro", de Gabriel Martins e Victor Furtado
Melhor curta pelo Júri Popular - "A Onda Traz, o Vento Leva", de Gabriel Mascaro
Melhor longa eleito pelo Júri Popular - "Dossiê Jango", de Paulo Henrique Fontenelle
Melhor longa da Mostra Aurora eleito pelo Júri Jovem - "Os Dias Com Ele", de Maria Clara Escobar
Melhor longa da Mostra Aurora eleito pelo Júri da Crítica - "Os Dias Com Ele", de Maria Clara Escobar

As 5 melhores coisas da 16ª Mostra
- A consolidação da Mostra como espaço para cinema de pretensão autoral.
- A simpatia e a inteligência de Simone Spoladore, homenageada da edição.
- A sessão de "Doce Amianto", a bela ousadia cearense, e o incrível debate que aconteceu no dia seguinte.
- A emoção do diretor Marcelo Lordello no debate de seu longa, "Eles Voltam".
- A revelação dos curtas "Meu Amigo Mineiro" e "Frineia", mostrando, respectivamente, capacidades de inventar e de seguir muito bem um modelo de cinema.

As 3 piores coisas da 16ª Mostra
- Continua elevado o número de longas (34) e curtas-metragens (97). São muitas sessões para poucos filmes bons.
- O exagero na exaltação de alguns filmes ("Eles Voltam", "Doméstica", e mesmo os bons "Os Dias Com Ele" e "Matéria de Composição").
- A invasão de turistas nos fins de semana. Fica muito ruim de andar nas proximidades do Cine Tenda.

27 janeiro 2013

Marcílio Moraes fala sobre a importância do autor-roteirista no audiovisual


Marcílio Moraes, nascido em 1944, estudou letras na Faculdade Nacional de Filosofia, mas formou-se mesmo em contestação política, no final dos anos 60. Teve inúmeras profissões: professor, tradutor, jornalista, crítico de teatro, publicitário, revisor, dicionarista etc.

Publicou seu primeiro conto em 1969, na revista Cadernos Brasileiros. No início da década de 70, escreveu, sob pseudônimo, livros de bangue-bangue vendidos em banca de jornal. Em 1974 começou a escrever para teatro, onde produziu: "O ator cara de bolacha" (1974), "A vaca metafísica" (1975), "Correntes" (1976), "Sonata sem dó" (1977) e Aracelli (1979). Ganhou prêmios do Serviço Nacional de Teatro e prêmio de revelação de Autor da APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte.

A partir da década de 80, passou a escrever para a televisão, onde começou como pupilo de dois grandes autores: Dias Gomes e Lauro César Muniz. Teve uma longa carreira na TV Globo, como colaborador, co-autor e autor de seis telenovelas e três minisséries. Mudou para a Record em 2005, onde escreveu três novelas, dois seriados e promete muito mais pela frente.

Ajudou a fundar a AR (Associação dos Roteiristas) em 2000, e foi presidente da instituição durante anos. Atualmente, integra sua Comissão de Direitos Autorais.

Na entrevista realizada pela "Sonhar TV", Marcílio conta sua trajetória como dramaturgo e como, por necessidade, veio a trabalhar na televisão. Fala sobre o aprendizado com Dias Gomes e a parceria com outros autores.

Relata, também, sua experiência de escrever telenovela e séries para a TV - a importância de uma dramaturgia concisa e de inovação, a questão da audiência, a interferência na trama, entre outros temas fundamentais para todo roteirista.


Marcílio ainda teoriza sobre diversos assuntos ligados a televisão: audiência, modos de produção, hegemonia, inovação. Defende a importância do autor/roteirista na mudança do analógico para o digital, principalmente na criação de histórias que interessem e atraiam grandes audiências.


Ao final, trazemos para os leitores do blog do GRTV, também, entrevista realizada para a AR (Associação dos Roteiristas), intitulada "Com a palavra", produzida e dirigida por Jaqueline Vargas, em que Marcílio defende a FUNDAMENTAL importância do autor/roteirista na intrincada engrenagem do mercado audiovisual.

Confira!

Entrevista completa - Sonhar TV

Marcilio Moraes - Formação como Autor de Telenovelas
Trecho da entrevista em que Marcílio pondera sobre a escrita para a televisão.
Explica como aprendeu a lidar com a duração e os "truques" da dramaturgia específica da novela.

Com a palavra - Marcílio Moraes

O autor roteirista Marcílio Moraes fala da profissão, do audiovisual, 
das leis de incentivo e do papel fundamental que o roteiro tem
 na TV e no cinema. Imperdível. www.ar.art.br 


Mais informações: www.marciliomoraes.com.br
Marcílio Moraes - Wikipedia
Site da Associação dos Roteiristas
Entrevista com Marcílio Moraes no blog "Eu prefiro melão", de Vítor  de Oliveira

24 janeiro 2013

Entrevista com o escritor Sidney Sheldon, publicada em 2003

Fonte: Café com Letras

Entrevista de 2003, dada à Tribuna.



Ele vendeu mais de 350 milhões de livros. Ganhou um Oscar, um Tony, tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e criou uma das séries de tevê mais conhecidas do mundo (Jeannie é um Gênio): Sidney Sheldon, aos 86 anos, está mais na ativa do que nunca. Escreve dois romances (um deles uma autobiografia). Nesta entrevista, ele fala de sua carreira no cinema, na tevê e na literatura e conta histórias de seus mais de 70 anos no showbiz.



Como o sr. começou sua carreira e o que o levou a isso?
Vendi meu primeiro poema quando tinha 10 anos. Eu sempre soube que queria ser um escritor, acho que o talento vem de Deus e todos os que possuem algum talento, seja na literatura, na pintura ou na música, não deveriam levar o crédito por isso, mas sim agradecer por esse dom de Deus.

Quais de seus romances o sr. considera os melhores?
São três os que tenho mais carinho: O Outro Lado da Meia Noite, O Mestre do Jogo e Se Houver Amanhã.

Qual é, na sua opinião, a razão para seus livros venderem tanto?
É simples: acho que meus livros vendem bastante porque meus personagens parecem pessoas reais. Eu penso em mim mesmo ao escrever, no que eu gosto e no que acho que julgo ser o mais natural possível e acho que, por consequência, os leitores sentem a mesma familiaridade.

Como vive o homem Sidney Sheldon?
Eu e minha esposa Alexandra nos dividimos entre nossas casas em Los Angeles e Palm Springs, na Flórida. Recentemente, vendemos uma casa que tínhamos em Londres, porque não tínhamos muito tempo para ir lá. Compramos essa casa, um bonito duplex, de Andrew Lloyd Weber. Nós gostamos muito de viajar, já visitamos mais de 90 países.

Qual é seu ritmo de trabalho?
Começo, normalmente, às 9 da manhã e trabalho até as 18 horas. Quando tenho insônia (o que é muito comum), vou para o escritório e passo muitas horas da madrugada escrevendo, também. Trabalho sete dias por semana.

Sem descanso?
Mesmo encarando com toda seriedade, não vejo o que faço como trabalho, no sentido ruim da palavra. Faço o que gosto e porque gosto.

E seus gostos pessoais em literatura, música e cinema, quais são?
A lista dos meus autores favoritos inclui nomes como Thomas Wolfe, Sinclair Lewis, Booth Tarkington e George Bernard Shaw. Em relação a música e cinema, prefiro os artistas – e as obras – com os quais cresci: os filmes dos anos 40 e 50 e músicos como Jerome Kern, Cole Porter, George Gershwin e Irving Berlin.

Não faz muito tempo que o sr. escreve livros para crianças. Como surgiu essa idéia e quais são as diferenças de estilo entre o píblico adulto e o infantil?
Não vejo diferenças fundamentais. O básico, tanto em relação às crianças quanto aos adultos, é que a história deve ser excitante e os personagens interessantes o suficiente para prender a atenção. Escrevi meu primeiro livro infantil porque meu editor no Japão achava que as minhas histórias eram tão envolventes que as crianças gostariam de lê-las.

Escrever é uma questão de inspiração ou estudar ajuda?
Ah, 100% de inspiração, a transpiração é consequência. Não há possibilidade de que alguém sem idéias consiga produzir algo de qualidade.

Seu primeiro trabalho foi uma peça de teatro, quando o sr. tinha 12 anos. Qual era o tema desta peça e como ela foi feita?
Minha professora de Inglês leu essa peça quando eu tinha 12 anos, mas ela foi escrita um pouco antes. Ela gostou muito e me disse que gostaria de encená-la. Eu, claro, fiquei muito entusiasmado. Acho que ela gostou muito mesmo, porque convidou todos os alunos da escola para assistir, no auditório, a encenação. Eu fui o produtor, o diretor e, claro, escalei a mim mesmo para o papel principal. Era uma história de detetive. Quando chegou minha vez de entrar no palco, entrei em pânico e comecei a rir sem parar. A professora me chamou em um canto e tentou me acalmar, em frente àquele auditório enorme, mas não conseguiu. A peça nunca foi encenada.

E a televisão, como apareceu?
Comecei a escrever para televisão por acaso. Meu agente me pediu para criar um seriado de tevê para o ator Patty Duke, que acabara de ganhar um Oscar pelo filme The Miracle Worker. Criei The Patty Duke Show e, em seguida, Jeannie é um Gênio. Escrevi os episódios das duas séries ao mesmo tempo, por muito tempo.

Como foi trabalhar em Jeannie é um Gênio, um dos sitcoms (Situation Comedy, seriados cômicos) mais conhecidos da tevê em todo o mundo? Produzir Jeannie é um Gênio foi uma experiência maravilhosa. Eu tinha um elenco excepcional e tive o mérito de contratar os melhores diretores disponíveis.
Os primeiros episódios da série foram ao ar em preto e branco, mas na época a tevê a cores já existia. Por que essa opção?
Não foi uma opção, até hoje não entendi direito como isso aconteceu. No ano em que Jeannie foi ao ar, todas as estações de tevê já tinham migrado para o sistema em cores. Naquele ano, apenas dois seriados foram produzidos em preto e branco. Um era um drama de guerra e o outro, Jeannie. Perguntei ao estúdio o porquê disso e recebi, como resposta, o argumento de que produzir em cores era muito caro, custaria alguns milhares de dólares a mais por ano. Fiquei tão atônito com essa resposta que até me coloquei à disposição para pagar, do meu bolso, essa diferença. Os executivos de estúdio me aconselharam a não me preocupar, que provavelmente não haveria uma segunda temporada. Bem, o resto da história todo mundo sabe: Jeannie foi ao ar por cinco temporadas e hoje, 40 anos depois de sua estréia, ainda é sucesso no mundo inteiro, tendo suas reprises exibidas em inúmeros países, inclusive no Brasil.

Como o sr. chegou a Hollywood?
Comecei escrevendo filmes, na verdade. Cheguei a Hollywood com 17 anos. Havia oito grandes estúdios, na época, e cheguei aos portões de cada um deles e me apresentei aos guardas: “Olá, sou Sidney Sheldon e quero ser escritor”. E, como sempre acontece, não conseguia falar com ninguém. Foi durante a depressão, saí de Chicago para Hollywood e minha mãe havia me dado três semanas para arrumar um emprego ou voltar pra casa. Então, ouvi falar em uma coisa engraçada: leitores que faziam sinopses reduzidas de livros, para produtores de cinema ocupados. Fiz uma, de Mice and Man, e mandei para os estúdios. Três dias depois, estava trabalhando na Universal, ganhando US$ 17 por semana, fazendo o mesmo trabalho de ler e transformar livros em sinopses. Além disso, aproveitei para escrever meus próprios trabalhos. Os quatro primeiros foram deixados de lado, o quinto foi vendido e então me tornei roteirista, aos 18 anos.

No cinema, o sr. chegou a trabalhar com a dupla Jerry Lewis e Dean Martin antes deles se tornarem famosos. É de conhecimento público que eles não se davam nada bem fora das telas. Como foi essa experiência? Foi muito interessante trabalhar com Dean Martin e Jerry Lewis. Mesmo sendo conhecida sua antipatia mútua, ambos se comportavam muito bem no set. É conhecido de todos também que Jerry era muito controlador e Dean, um boa praça. No primeiro dia de filmagem de You´re Never Too Young, nós tínhamos uma leitura do script com o diretor, o elenco e eu. Quando terminamos, o diretor disse: “Alguma pergunta”? Dean Martin levantou-se e disse: “Não, tudo está muito bom, tenho um jogo de golfe marcado e tenho que ir”. E foi. Jerry Lewis, ao contrário, disse que tinha algumas perguntas e, pela hora seguinte, ficamos lá, discutindo todos os aspectos: ângulos de câmera, iluminação, a direção e o roteiro.

Por que sua carreira de diretor não decolou? Seria uma opção pela literatura?
Minha carreira de diretor não decolou porque eu não era muito bom, mesmo. Acredito que devemos investir nosso tempo naquilo que somos realmente bons, porque assim, as chances de sucesso são muito maiores. Mas é claro que a minha preferência são os livros.

Mesmo em relação ao teatro? O sr., que tem experiência no teatro, televisão e cinema e literatura, prefere o quê?
Escrever um livro é uma experiência bem mais livre. E mais pessoal, também. Quando escrevo um roteiro para cinema, tenho centenas de colaboradores. Em um livro, a obra é totalmente minha. Há um senso maior de liberdade, porque você cria os personagens e faz o que quiser com eles. Tem o poder de decidir quem vive e quem morre. Acho esse tipo de processo criativo extremamente estimulante.

O sr. recebeu os dois prêmios mais importantes do cinema e do teatro, o Tony e o Oscar. Tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Vendeu mais de 300 milhões de livros em 181 países, traduzidos para 51 idiomas. Os estúdios usam seu nome para promover um filme, como sinônimo de qualidade. A que atribui esse enorme sucesso?
Acho que meu sucesso tem uma explicação: escrevo sobre emoções, um tema de interesse universal. Ainda tenho a impressão de que tudo isso é um sonho. Quando The Naked Face, meu primeiro livro, foi publicado, achei que iria bater um recorde da indústria: seria a primeira vez que um livro não venderia nenhuma cópia. Para evitar isso, fui até a livraria e comprei um exemplar. Desde esse dia, sempre que um novo livro meu é colocado nas livrarias, visito uma e compro uma cópia.

Normalmente, seus personagens principais são mulheres, sempre muito fortes e que lutam contra tudo e todos em nome de seus objetivos. Essa é realmente sua visão sobre as mulheres?
Odeio aquele clichê da ‘loira burra’, que diz que se a mulher é bonita, deve ser pouco inteligente. Por isso escrevo livros em que a personagem é, além de bela, boa em tudo o que faz. Minha mãe era uma mulher assim. Minha primeira esposa, Jorja, que morreu, era assim, tanto quanto minha esposa Alexandra.

Como estão seus dois próximos trabalhos, a autobiografia The Other Side of Me e o romance Are You Afraid of The Dark?
Escrevi uma primeira versão da minha biografia e pretendo recomeçar esse trabalho assim que terminar Are You Afraid of The Dark.

·         Vida e carreira
·         1917 – Nasce no dia 11 de fevereiro, em Chicago.
·         1934 – Chega a Hollywood, onde se torna roteirista.
·         1941 – Ele se alista na força aérea americana e combate na Segunda Guerra Mundial.
·         1942 – Três musicais escritos por Sheldon dominam a Broadway.
·         1948 – Ganha um Oscar pelo roteiro de The Bachelor and The Bobby Soxer.
·         1959 – Ganha um Tony como co-autor do musical Redhead.
·         1964 – Cria, escreve e produz Jeannie é Um Gênio. Durante os cinco anos da série, ele escreveu 78 roteiros de episódios.
·         1969 – Escreve o primeiro livro, The Naked Face.
·         1975 – Seu segundo livro, O Outro Lado da Meia-Noite, alcança o primeiro lugar na lista de best-sellers do New York Times.
·         1988 – O livro As Areias do Tempo alcança o primeiro lugar da lista de best-sellers do New York Times antes mesmo de ser lançado.
·         1997 – Sheldon ganha destaque no livro Guiness dos recordes, como o autor mais traduzido no mundo.
·         2007 – Falece em 30 de janeiro em Rancho Mirage 


Entrevista em INGLÊS, sem legendas.
Nesta entrevista de 5 partes, o escritor e produtor Sidney Sheldon  (1917 - 2007) lembra de seus anos iniciais em Hollywood como roteirista de filmes, que lhe proporcionaram um Oscar por "The Bachelor and the Bobby Soxer." Sheldon discute também a criação de The Patty Duke Show. Relembra como, durante esse trabalho, foi abordado pelo Screen Gems para produzir uma sitcom -- Jennie é um gênio. Depois, conta como criou Nancy, uma sitcom curta datada de 1970, e também "Casal 20" (Hart to Hart - episódio piloto) que foi produzido por Aaron Spelling. O autor também conta sua mudança de roteirista de televisão para escritor de romances, e compartilha seu incrível feito de ter dezesseis livros como best-seller, muitos dos quais foram transformados em filmes de sucesso. 

23 janeiro 2013

Produtoras prevêem falta de roteiristas no mercado

Exigência de conteúdo local em horário nobre da TV paga aquece setor, que já se queixa da carência de bons profissionais

 
A nova lei da TV paga, que obriga canais a exibirem conteúdo nacional em horário nobre, faz produtoras independentes esperarem um ano de euforia para o setor em 2013. Mas, num regime progressivo que até 2014 estabelece a exibição de 3 horas e 30 minutos de conteúdo nacional por semana, a falta de mão de obra qualificada também pode aparecer como entrave.
 
Destino São Paulo, feito pela produtora O2 para o canal HBO, mostra vida de imigrantes na cidade
 
“Encabeçando a lista (de profissionais em falta), teremos roteiristas”, acredita Andréia Barata Ribeiro, sócia da O2, de Fernando Meirelles. “Em segundo, um produtor experiente que saiba o que fazer com um projeto de R$ 10 milhões nas mãos. Em seguida, profissionais de fotografia e direção de arte”, afirma.
Responsável por séries do canal HBO com “Filhos do Carnaval” e, mais recentemente, “Destino São Paulo”, a produtora projeta rodar de cinco a oito séries no ano. “Era um setor (as séries) que não existia e só uma ou outra produtora faziam. Com a garantia de absorção deste conteúdo, quem estiver preparado vai crescer mais”, diz.
 
“Tem espaço para todo tipo de conteúdo e vai faltar produtora”, diz José Henrique Caldas, da Dogs Can Fly, que atende Discovery Networks e os grupos FOX, Viacom (VH1, Nickelodeon, Comedy Central) e Turner (Cartoon Network, CNN, Glitz, TNT).

Para dele, a formação de mão de obra não é simples e pode ser um gargalo. “Recém-formados saem com um perfil muito júnior das faculdades e, para se desenvolver, precisam estar dentro de produtoras”, afirma.

Para o presidente da ABPITV (Associação Brasileira de Produtores Independentes de TV), a TV paga passa por uma grande transformação. Num setor que, segundo a Anatel, até novembro crescia 28,3% na relação anual, os canais internacionais perceberam que o conteúdo nacional ajuda na fidelização do telespectador, num plano semelhante ao adotado pela líder de audiência, Globo, na TV aberta.

“A classe C exige identificação e precisa se reconhecer na tela. É essa coisa também da Globo se refletir na classe popular. E uma estratégia de marketing. Não é por causa de uma obrigatoriedade: estou fazendo isso porque é bom para mim e para o meu canal”, explica.

Publicidade x Conteúdo

Zico durante as filmagens do documentário oficial sobre o centenário do clássico FlaxFlu
 
A movimentação em torno da nova lei também mexe com a dinâmica dentro das próprias produtoras. Vencedora em 2012 do principal prêmio do Festival Brasileiro de Publicidade, a Sentimental criou a Sentimental eTAL há cerca de um ano e atualmente negocia com canais de séries e documentários.
 
A empresa se vê diante de uma nova dinâmica em relação ao material publicitário, considerado de resultado mais rápido. “Nossa proposta é ter relação de longo prazo com o canal e com o conteúdo. No Brasil, há uma escassez de séries que criem ídolos e licenciamentos e esperamos sedimentar isso ao longo de 2013 e 2014”, afirma Rodrigo Terra, sócio-diretor da eTAL.

“A partir dos filmes do “Centenário do FlaxFlu” e do “Surfar é Coisa de Rico”, da história de Rico de Souza, a gente captou mais material do que precisava para fazer do longa uma série”, explica.

Mario Peixoto, produtor executivo da Delicatessen Filmes, que assina o reality show Breakout Brasil para o canal Sony Spin, considera produção de conteúdo um “caminho natural para quem quer se expandir”.

Até por conta por conta do surto recente trazido pela nova lei, 90% das receitas ainda estão atreladas aos anúncios, mas ele vê um equilíbrio maior no horizonte. “Acho que 2012 foi um ano de preparação. Por mais que economia esteja parada, nosso segmento parece em ebulição”, diz.

Fonte: Portal IG - Vinícius Oliveira- iG São Paulo |
 

Abertas inscrições em "escrita profissional para televisão" na UCLA (Los Angeles)

A famosa Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, anuncia o início de seu curso de escrita profissional para a televisão. As candidaturas vão até 1º de maio e o curso se inicia no mês de abril de 2013. Confira!



The UCLA School of Theater, Film and Television
is proud to announce the debut of the
UCLA Professional Program in Writing for Television!


http://finaldraft.sparklist.com/t/738225/1823360/2417/9/
2013 is the inaugural year of the much anticipated UCLA Professional Program in Writing for Television, the only television writing program that has oversight by the UCLA School of Theater, Film and TV. In the Professional Program, students focus on workshopping their teleplays, without having to take the critical studies seminars and related electives that are required to obtain a degree. The goal of this graduate–level program, which takes place over three academic 10–week quarters, is for the student to complete three teleplays – – one spec, one pilot, and one of the student’s choice.

Application Deadline is March 1! Apply Today!

http://finaldraft.sparklist.com/t/738225/1823360/2417/10/

Students will have the option of choosing between the Drama Track and the Comedy Track. Students will be grouped in workshops with classmates who have chosen the same track, and will be guided by an instructor with professional experience in that particular genre.

Along with the workshop, all students will attend periodic seminars presented by guest speakers from around the television industry. The seminars will compliment the writing workshops with discussions about the state of the television business, how to approach the business as a new writer, and where the TV industry is headed.

Questions? Email us at ProfessionalPrograms@tft.ucla.edu.

Program Starts April 1. Apply Today!




21 janeiro 2013

Augusto Boal – Entrevista para o programa "Encontro Marcado com a Arte"



Augusto Boal (1931/2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social.

O dramaturgo também é conhecido por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), e também por suas teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.

Boal publicou 22 livros, que foram traduzidos em mais de vinte línguas. Suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo.

Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.

"Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review.

"Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski." - The Guardian.

Abaixo, vocês podem conferir uma das últimas entrevistas concedidas por Augusto Boal ao programa "Encontro Marcado com a Arte".

Links relacionados:
BBC - Atores palestinos adotam Teatro do Oprimido de Boal
Centro do Teatro do Oprimido 
Mais sobre o Teatro do Oprimido - Wikipedia
Mais sobre Augusto Boal - Enciclopédia Itaú Cultural




Augusto Boal - entrevista - 1ª parte
Augusto Boal - 2ª parte
Augusto Boal - 3ª parte


Fonte: http://reinventar.me/augusto-boal-entrevista/

20 janeiro 2013

Concursos literários - janeiro 2013


Janeiro de 2013

As datas nos tópicos referem-se ao prazo limite para realizar a inscrição.


30.01.2013 - I Concurso de Poesia Narciso Araújo
Informações:
a) Concurso de Poesias

30.01.2013 - Prorrogado - Concurso de Poesias Cultura em Movimento
Informações:
a) Concurso de Poesias
b) Inscrição pela internet
c) Categorias: Regional (Anápolis) / Geral (qualquer um com endereço no Brasil para receber os prêmios)
Premiação
I) Em cada categoria: 1º iPad / 2º iPhone / 3º Ipod Touch
II) Em cada categoria: Veiculação de 10 selecionados pelo transporte público, por televisões nos terminais e pelo portal todahoracomvoce

30.01.2013 - 9º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil
Informações:
a) Concurso de Literatura Infantil e Juvenil
b) Aceitam romances, novelas e narrativas breves
c) Inscrições pela Internet
Premiação
I) Publicação da obra (R$30.000,00 como adiantamento de direitos autorais)


30.01.2013 - 1º Prêmio Pernambuco de Literatura
Informações:
a) Concurso de livros inéditos (Contos, Poesias e Romances)
b) Voltado a residentes em Pernambuco
Premiação
I) 1º: R$20.000 - 2º ao 5º: R$5.000
II) Publicação das obras


31.01.2013 - 1º Prêmio Global Village de Novela (México)
Informações:
a) Concurso de Novelas escritas em espanhol
Premiação
I) Publicação da obra (direito autoral será quitado conforme edital)
II) Participação em um reality show de escritores

31.01.2013 - XI Concurso “Fritz Teixeira de Salles" de Poesia
Informações:
a) Concurso de Poesias
b) Inscrição por e-mail
Premiação
I) Três melhores: R$ 1000,00
II) Cinco melhores de Monte Sião - MG: R$200,00

18 janeiro 2013

Saiba mais sobre o roteirista Jorge Furtado

O gaúcho Jorge Furtado, nascido em 1959, já cursou Medicina, Artes Plásticas, Psicologia e Jornalismo, sem concluir nenhum dos cursos. Começou sua carreira na televisão no início dos anos 80, como produtor, editor, roteirista e apresentador da TV Educativa no Rio Grande do Sul.
Em 1987, se tornou um dos fundadores da "Casa de cinema de Porto Alegre", e sua carreira começou a chamar a atenção com o curta-metragem "Ilha das Flores", que ganhou o Festival de Berlim em 1989. A partir daí, começou a trabalhar para a Rede Globo, roteirizando programas de humor como "Dóris para maiores", até começar uma parceria bem sucedida e que perdura até hoje com Guel Arraes. Logo, filmes como "O homem que copiava", "Meu tio matou um cara" e "Saneamento básico, o filme" se tornariam sucesso e referência de bons roteiros. 

O vídeo abaixo traz Jorge Furtado narrando sua própria carreira, e seu gosto pela narrativa. Também trouxemos o curta "Ilha da Flores" pra você conferir o talento do roteirista gaúcho, no início de sua carreira. Confira!


Entrevista Jorge Furtado - parte 1 de 4

Ilha das Flores - curta-metragem de Jorge Furtado

17 janeiro 2013

Literatura - Prêmio Cidade de Belo Horizonte, 2013


22.03.2013 - Prêmio Cidade de Belo Horizonte

Informações:
a) Concurso de livros inéditos (Contos, Dramaturgia, Romance e Poesias)

Premiação:
I) Em cada categoria: R$ 50.000,00

Prazo: 22 de Março de 2013


Fonte:
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=88571&pIdPlc=&app=salanoticias
Organização:
Município de Belo Horizonte / Fundação Municipal de Cultura

Contato e Dúvidas:
ascom.fmc@pbh.gov.br

16 janeiro 2013

Entrelinhas - Clássicos na TV

O blog do GRTV traz as entrevistas feitas pelo "Entrelinhas" (TV Cultura, com apresentação de Paula Picarelli) com três autores de televisão - Walcyr Carrasco, Thelma Guedes e Guilherme Vasconcelos - sobre a adaptação de romances para a teledramaturgia.

Os autores contam como muitas histórias e personagens das novelas são inspiradas em grandes clássicos da literatura como Balzac, Machado de Assis, Eça de Queiroz, José de Alencar e Jorge Amado.



O Entrelinhas é um programa da Tv Cultura. Mais informações em:http://www.tvcultura.com.br/entrelinhas

Curso de teatro abre inscrições gratuitas em Vila Velha, no ES


Fonte: G1 do ES

Aula inaugural está marcada para o dia 25 de fevereiro. Para participar, basta fazer a inscrição na Secretaria Municipal de Cultura.


Interpretação, improvisação e muita história sobre a arte fazem parte do curso de iniciação teatral da 10ª turma do Grupo Experimental de Teatro Amador (Geta), da Prefeitura de Vila Velha. O curso é gratuito e a aula inaugural está marcada para o dia 25 de fevereiro. Para participar, basta fazer a inscrição na Secretaria Municipal de Cultura.

Durante o curso, alunos constroem conhecimento teórico em história da arte, história do teatro, construção de personagem, interpretação, improvisação, postura cênica, preparação vocal e corporal, entre outras atividades.

Os interessados em participar do curso devem enviar um e-mail para a Semcult, no endereço eletrônico andersonlima@vilavelha.es.gov.br, com nome, endereço, data de nascimento, telefone e e-mail. Também é preciso anexar foto na mensagem eletrônica.

Ainda de acordo com a Semcult, os participantes devem ter idade mínima de 12 anos, com a autorização dos pais.
O Geta é um projeto de teatro com oficinas de interpretação oferecidas gratuitamente à comunidade. As aulas, realizadas no Teatro Municipal de Vila Velha, acontecem às segundas e quartas feiras, com turmas pela manhã e à tarde.
Serviço:
Curso de teatro:  Grupo Experimental de Teatro Amador (Geta)
Começo: 25 de fevereiro
Onde:  Teatro Municipal de Vila Velha