31 janeiro 2013

Conheça Eric-Emmanuel Schmitt, celebrado dramaturgo francês

Todas as pessoas que escrevem ou falam de Schmitt costumam iniciar seus textos ou conversas afirmando que, nos últimos dez anos, ele é o mais lido e aclamado escritor da França.

Eric-Emmanuel Schmitt nasceu no dia 28 de março de 1960, na França. Fez doutorado em filosofia e é considerado um dos maiores especialistas a respeito do escritor e filósofo francês Denis Diderot.

Em 1991, realizou sua primeira peça "La nuit de Valognes" encenada pela Royal Shakespeare Company, o que é não só uma honra, mas uma excepcional maneira de deixar seu nome em evidência.

A peça chamada "Le Visiteur", outra bela obra de Schimitt, é uma história baseada em um diálogo entre Freud e Deus. Em 1994 esta peça rendeu ao escritor 3 prêmios Molières.


Após esses eventos, o autor se tornou febre mundial e resolveu deixar seu trabalho de professor de filosofia na universidade de Savoie para se dedicar a escrever em tempo integral.

Com peças sendo encenadas nas cidades mais importantes do mundo, e tendo os atores mais consagrados disputando entre si para atuar como protagonistas em suas peças, Schmitt não só pode, mas deve ser considerado um dos melhores autores desse século.

Talvez um dos fatos mais interessantes sobre ele é que em pouco mais de 10 anos ele escreveu um número extremamente elevado de obras, incluindo peças, livros (ficção, e não ficção), inclusive roteiros para filme. E por ser um apaixonado por música, ele traduziu uma série de óperas para o idioma francês.

Outro fato sobre ele que deve agradar muito aos diretores de teatro com quem trabalha, é que ele acredita que o ator e o diretor podem conduzir suas idéias, de uma maneira mais eficiente e mais honesta, se tiverem a liberdade de alterar o texto original. Ele acredita que mantendo apenas 20% do texto escrito por ele, e dando ao diretor a liberdade de conduzir a peça e ao ator o direito de encarnar no papel, o espetáculo terá muito mais profundidade. Não é à toa que ele é considerado o mais genial dos autores contemporâneos.





Em uma entrevista, Schmitt afirmou:

"Em parte eu me tornei dramaturgo para poder expressar o que eu realmente sinto, usando o filtro da ficção. Eu preciso que outras pessoas me dêem suas vozes e corpos, eu não consigo me dizer. Os momentos em que estou usando essa máscara, são os momentos em que sou mais sincero".
A lista de prêmios que esse autor ganhou nos últimos 10 anos é imensa e considerada merecida por público e crítica.


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Das obras do autor que tive a oportunidade de ler, destaco: "O Evangelho segundo Pilatos" e a peça "Pequenos crimes conjugais" (que foi traduzida e adaptada por Paulo Autran, e montada no Brasil em 2007, com Maria Fernanda Cândido e Petrônio Gontijo).

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Mais sobre o autor, clique aqui (wikipedia).
Para conhecer o site do autor, clique aqui.

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